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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Marty , El rei

Envolto numa tarde de nevoeiro, eis que surge montado no seu cavalo branco, El Rei Dom Sebastião, o mesmo quer dizer o meu cão Marty, ele próprio, um cavalo de 4 meses, não veio a cavalo, não dá pela graça Sebastião, porque cá em casa ninguém gostou do nome.

A Fera (como é carinhosamente apelidada por mim) chegou do canil, num dia de vento e sol, é um 4 patas alucinado, deve ter sido por isso que me apaixonei por ele, existia ali uma ligação já com esta família tresloucada, não fazia ideia que ia ser um cão grande, mas assim parece, o meu pequeno cavalo vai crescer, pelo seu apetite voraz por elementos da natureza vulgo relva, paus, pedra, folhas e até árvores, tudo indica que tenho um vegan em casa

 Agora que tenho mais um membro na família , dou-me conta que existe toda uma parafernália de coisas para o patudo, mas o que me impressiona mesmo é a comunidade canina, é todo um novo mundo, ora eu já tinha o grupo da comunidades runner, onde tenho imensos amigos com A grande, tenho a comunidade do leitão, que aguardamos dias sem covid para por em prática essa arte de ferrar o dente no bicho de pele tostada e laranja na boca. E agora tenho a comunidade canina, onde o centro das atenções são mesmo os patudos, não deixa de ser giro os encontros às 7 da manhã. Aqui choro a bom chorar, eu era menina de gostar do quentinho da minha almofada, agora tenho a vida virada de pernas para o ar e acordo às 6.30 da manhã para ir apanhar cocós...

Como se isto não fosse o suficiente, temos a roupa, sim filhinhos, a roupa, que isto de vestir um corsário branco para depois ir passear o pequeno nunca podia resultar bem e quem diz branco, diz de vestido, ora onde é que raio levo os saquinhos do cocó? as chaves de casa, o álcool gel? os biscoitos para lhe dar como prémio por fazer o xixi e os cocós na árvore?

Sim, que isto de passear patudos em tempos pandémicos tem arte. Agora consigo entender, ou melhor tentar, o porquê de certas pessoas passearem os seus patudos de pijama, na rua, em pantufas. Jamais me apanharão nessa ratoeira, posso ir de jeans, mas sempre com um toque de elegância. 

 

Por isso, neste momento tenho a roupa de runner, de trail runner, de paddel, roupa de praia, e a gora roupa de passear o cão, fdx. Melhor outfitt é sem dúvida uns jeans e um top, juntamos umas sapatilhas e siga, não esquecer a máscara, obviamente.

Hoje fomos ao veterinário, vesti um macacão com bolsos, não foi uma má escolha, mas se os bolsos fossem mais profundos tinha sido melhor, mas vá escapou. Como podem ver isto não está a ser fácil, a par de ensinar a Fera a andar ao meu lado e não a puxar por mim como se eu fosse um boneco de trapos, explicar que o xixi é na árvore e não na roda da minha bicicleta, que os cocós também é na rua e não entre resguardos, tenho esta coisa de ter de me preocupar com a roupa que tem de ter bolsos.... se isto não é o fim do mundo então não sei.


 

 

No meio disto tenho uns vestidos lindos por estrear e só volto ao escritório a 17 agosto, vou continuar em tele trabalho, depois vou de férias e quando voltar então sim volto ao meu lugar físico, peço que o tempo se mantenha assim bom, para ainda ter tempo de estrear os meus vestidos. Sim, que isto de andar a trabalhar em casa pode ser muito bom, mas eu gosto de usar as minhas roupinhas.

 

 

 



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