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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Quando escrevemos a historia com os dedos dos pés

Desde que nascemos escrevemos o nosso nome da história e, de uma forma ou outra, acabamos por deixar um dedinho neste pedacinho de história do mundo.

Estamos a viver uma Pandemia, algo que não nos passava pela cabeça, bem na minha não passava de certeza, a única coisa que passa por estes piquenos neurónios é comida em forma de queijo, presunto, leitão e por aí fora... mas a verdade é que estamos metidos até a maçã de adão dentro disto. 

Se eu recuar uns bons anos, a minha avó também viveu algo do género, nasceu em 1908, na altura a gripe espanhola andava a dar cartas pela europa. O mundo gira e avança e passado um século, aqui estamos de novo envolvidos numa pandemia. Contudo há diferenças substanciais e desta vez a vacina surge um ano depois deste bicho ter sido visto algures a dançar num mercado de Whuan.

E muitos de nós já fazemos parte desta historia com pelo menos uma dose de 5 G no lombo, alguns já com as duas, o que significa que já teve direito ao chapelinho de alumínio, como diz o meu amigo Luis, mais conhecido com Rebeubeu. 

Estamos todos a viver um momento histórico que podia ser aproveitado para melhorar a forma como olhamos o outro, para unir o país mas não, apenas veio mostrar o fosso que existe nas pessoas, a falta de empatia.

A pandemia veio mostrar que debaixo do manto da invisibilidade, os lideres dos países que se dizem desenvolvidos sorriem e apertam mãos e entre dentes comentam a forma como vão foder os outros, porque aqui não interessa trabalhar para um bem comum, não, o importante é sob alçada de uma doença ver quem consegue trepar por cima do outro.

No entanto andam em reuniões e jantaradas a tratar dos passaportes verdes (aqui, em meu proveito, digo despachem lá isso que quero ir para a neve ainda este inverno).

Ficámos meses atrás de meses em casa, não festejámos aniversários de quem  gostamos, alguns perderam familiares, amigos, tudo isto não serviu para nada, meia dúzia de pategos não sabe desconfinar e vai de voltar a enviar o bicho nestas avenidas, parece que já o estou a ver a desfilar na Av da liberdade vestido de varina, este ano é ele o vencedor da marchas de Santo António.

Não contentes com isto há partidos políticos, que sob a capa que os poderes da Assembleia lhes confere, desafiam as leias da física e tentam demostrar como pessoas sem cérebro e espinha dorsal podem comer sardinha no pão, num arraial de caqui, obviamente nada contra a calça de caqui que amo, e fica lindamente num homem, tudo contra pessoas sem espinha dorsal.

No fundo estamos a escrever mais um capitulo da historia, que podia ser diferente mas só veio cavar mais o fosso entre as pessoas e mostrar que há algo muito errado em muitas gerações e não venham com a conversa do Mercúrio retrógrado, esse não sabe escrever... é a humanidade, mesmo, que está a escrever na pedra com um pena e sangue dos milhares que já partiram na esperança que algo fosse mudar.

Aqui vamos nós a caminho de uma nova vaga e não é de mar e areia, é mesmo de um monte de cocó

(Imagem retirada da Exame Autor: Andriy Onufriyenko 
| Crédito: Getty Images
Direitos de autor:© Andriy )





sábado, 5 de junho de 2021

Nem tudo é bom e maravilhoso façam atenção

Vamos por partes pessoas, nem tudo o que fica bem naquela vizinha bem jeitosa (que no fundo nem é porque pôs implantes nas mamas, usa aquela calça que puxa tudo para cima e esticou tanto aquela pele que a boca parece um porta contendores), ou aquele jeitoso do 6B tem de ficar bem em nós.

Cada um faz a sua moda, não temos de seguir estereótipos, podemos ter ideias, tirar uma coisa daqui outra dali e pumbas, com um batom rosa velho nas beiças estamos lindas e maravilhosas, mesmo que dentro de uma peça tamanho XL. Temos é de saber conjugar as coisas e não é difícil por Deus, basta olhar à nossa volta.

Rapaziada do sexo mais fraco, homens, esqueçam calças skinni ou slim fit, mesmo que sejam um pau de virar tripas, com aquele corpo de miúdos do Biafra, digam não. Essas calças não ficam bem a ninguém e quando digo ninguém é mesmo a ninguém. Parecem uns atrasados a andar na rua com as pernas arqueadas, mas o pior, jazusss o pior é eu estar sentada numa esplanada, mesmo a vários metros de distancia, devido ao bicho covi, olhar  e lá estão vocês enviados dentro dessas calças e a mostrar o rego do vosso rabo a quem passa, evitem pessoas ou então cera quente resolve rápido certos transtornos à nossa vista. De todo o modo a esse tipo de roupa é mesmo dizer não, isso e aquelas t-shirts cheias de buracos que parecem comidas pela traça.



Miúdas, agora nós, não tentar entrar dentro de uma malha justa 34 quando vestem 40, não fica assim lá muito bem, mas vocês é que sabem, se vestem 40 comprem a malha mas 40.

Outra coisa importante - Licras, é de evitar, aquele calção de ciclista que alguém decidiu que fazia uma moda gira, com aquele cós puxado até ao sovaco e todo aquele tecido enfiado pelo rabo acima, não migas, não fica bonito, mas como tudo na vida vocês é que sabem.

Agora vestem o 48, têm umas pernas maiores que uma turbina? E andam sempre de lençóis vestidos? Nada disso, é apostar forte nos vestidos, sim, mesmo que tenham um piqueno elástico na cintura, é usar sem piedade.


Outra coisa pessoas, gajas a passear cães não é igual a gajos a passear bebés, não tem nada de sexy, 

1º- Por norma vestimos a primeira merda que nos vem à mão, até há quem vista calça de fato treino, ou venha em pijama (não é o meu caso que não uso pijama e jamais usarei calça de fato de treino);

2º- O cabelo anda sempre desgadelhado, por vezes mal atado, é uma pernada para cada sitio;

3º- Passeamos com sacos de apanhar cocós do nosso patudo, o que significa que em alguma altura vamos apanhar merda do chão;

Por isso evitem aquela conversa do além, ninguém quer saber, pode parecer bom mas no fundo só queremos que ele faça o seu cocó, xixi, para irmos a nossa vida, há e temam, somos aquela pessoa que passeia um saquinho cheio de merda, a sorrir até ao caixote mais próximo, pois o patudo nunca faz perto do mesmo. Por isso pensem lá - é sexy uma pessoa de cabelos ao vento andar a passear sacos de cocó? Se acham que sim , vocês têm problemas graves.


Agora voltar ao trabalho após ano e meio em tele trabalho? Bolachas, aquelas piquenas demoníacas, que enquanto teclamos furiosamente vamos devorando e assim, num abrir e fechar de olhos, sem sabermos como olhamos para o pacote e verificamos que mamámos um pacote inteiro á bruta.

Em casa até refeições saltamos, no escritório somos possuídos por uma forma de bicha solitária e só nos dá para comer, resultado? O que parecia bom no voltar ao ativo, no gabinete transforma-se rapidamente em kg a mais e como verão aí (embora não pareça devido a este vento) é coisa para causar mossa.

Por isso levem mazé uma garrafa de água e bebam criaturas, bebam e muito, assim não enfardam bolachas.

Façam  atenção, pois nem tudo é o que parece e muito menos tudo é bom e maravilhoso, que digam as minhas ancas.

Por fim, não é por existir um sorriso bonito que não haja um coração ferido, existe apenas alguém que não se deixa abater e que prefere olhar em frente e continuar a sorrir, mesmo que escorram lagrimas invisíveis.

No fundo, nem tudo o que parece é!




Isto nem para coser meias esta bom...

A pessoa tenta colocar uma linha na agulha, e já não passa sem por os óculos, e pensa porra, não esta mesmo de feição. Sendo assim vamos lá ...